“Pais e professores lutam pelo mesmo sonho - o de tornar os seus filhos e alunos felizes, saudáveis e sábios - e cultivam os terrenos mais difíceis de serem trabalhados: os da inteligência e da emoção.” Augusto Cury
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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Todos à mesa!!

A verdadeira educação alimentar faz-se com todos os membros da família sentados à mesma mesa. Não precisam de ter todos os mesmos gostos e as mesmas preferências, mas precisam de estar todos juntos. As crianças necessitam dessa estrutura.

O famoso pediatra norte-americano Berry Brazelton diz, no livro «A criança e a alimentação» (Ed. Presença), que a possibilidade de partilharem o pequeno-almoço e o jantar com os pais dá às crianças «um começo e um fim para o seu dia». Num mundo cheio de stress, as refeições trazem segurança às crianças, defende o médico. Por isso, tente tornar a hora da refeição num momento agradável, em que todos trocam experiências e partilham aquilo que fizeram durante o dia. Não faça comentários sobre a comida ou sobre a quantidade que o seu filho está a comer. Procure desvalorizar a importância que a comida tem para si. E tente que ele interiorize as regras do ritual da refeição. Sem ementas especiais, sem legumes à parte porque «o menino não gosta», sem birras. Quanto à velha máxima «à mesa não se fala», esqueça, à mesa fala-se e muito. Trocam-se ideias, partilham-se afectos, espalham-se atenções. É um momento privilegiado, não o desperdice!

Trabalho de equipa

 Incentive o seu filho a pôr e levantar a mesa. É uma forma de as crianças sentirem que participam nas tarefas da família. E de vez em quando deixe-o decidir o que vão fazer para o jantar. Outra oportunidade de ouro para promover hábitos de alimentação mais saudáveis são as compras. Aproveite para explicar ao seu filho quais os alimentos bons e porquê. Peça-lhe para ele o ajudar a encontrar este ou aquele alimento. Ensine-o a ler os rótulos e a fazer escolhas sensatas. Planeie as refeições enquanto põe os artigos no carrinho.

Depois tente despertar-lhe o interesse pela preparação dos alimentos. Comece pelas receitas preferidas do seu filho. Deixe-o medir os ingredientes, fazer a salada ou mexer a massa do bolo. Deste modo, a criança aprende a sentir orgulho na sua capacidade de ajudar. «A comida ajuda a manter a família unida», defende Berry Brazelton no livro já citado, acrescentado:
«A participação das crianças, desde os primeiros anos, dá--lhes a conhecer o valor do trabalho de equipa».

NÃO SE ESQUEÇA DO PEQUENO-ALMOÇO!

É uma frase batida, mas nunca é demais repeti-la: o pequeno -almoço é a refeição mais importante do dia. E se é verdade para os adultos, ainda mais o é para as crianças. A falta de um bom pequeno- almoço pode provocar uma diminuição do açúcar no sangue (hipoglicemia), o que condiciona o comportamento das crianças e interfere no seu rendimento escolar. Cansaço, enjoos e vómitos podem ser algumas das consequências da descida do açúcar no sangue, mas também irritabilidade e sonolência. O pequeno-almoço deverá fornecer ao organismo 25 a 30% das calorias diárias.
É essencial que contenha: hidratos de carbono de absorção lenta (pão, cereais ou tostas), produtos lácteos ricos em proteínas, cálcio, vitaminas A, D e B2 (leite ou iogurte), hidratos de carbono de absorção rápida (fruta) e proteínas (queijo e fi ambre). O ideal é tomar um pequeno almoço logo ao acordar e um pequeno lanche a meio da manhã. Desta forma repartem-se as calorias durante este período, de modo a manter a glicemia dentro de valores estáveis e proporcionar um bom estado físico e mental.

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